quarta-feira, 22 de junho de 2011

Santarém 350 anos


Como várias outras cidades da Amazônia, Santarém nasceu do contato dos portugueses que traziam religiosos estrangeiros em caravanas com as tribos locais. Não foi diferente com os índios tupaiús ou tapajós que habitavam esta região.

A região do Tapajós foi uma das áreas estratégicas do interior da Amazônia para o domínio da coroa portuguesa. No contexto da ocupação, a presença da Companhia de Jesus foi marcante, como em toda a calha do rio Amazonas. Padre Antônio Vieira empreendeu uma viagem exploratória em 1659, que certamente serviu de preparação para a ação de outro jesuíta, o alemão João Felipe Bettendorff. Cronista da Companhia, fundou, em 22 de junho de 1661, a Missão do Tapajós. Localizada em lugar privilegiado pela natureza, bem em frente ao ponto onde os rios Tapajós e Amazonas se encontram, a Missão abrigou uma capela de taipa consagrada à Nossa Senhora da Conceição.
Trinta e seis anos mais tarde, em 1697, ocorreu a inauguração da Fortaleza do Tapajós, em uma colina em frente ao rio Tapajós, para melhor proteção contra ataques de estrangeiros. A Aldeia dos Tapajós foi elevada à categoria de vila quase um século depois, exatamente a quatro de março de 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, então governador da Província do Grão Pará. Em homenagem à cidade portuguesa de mesmo nome, a vila foi chamada de Santarém.

Quase outro século se passou até que Santarém fosse elevada à condição de cidade, em 24 de outubro de 1848, em consequência de seu notável desenvolvimento. Nossa Senhora da Conceição ganhou uma nova igreja e continua padroeira de Santarém até os dias de hoje. (Diário do Pará)

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