terça-feira, 1 de outubro de 2019

Bombeiros montam operação para resgatar turista que bateu cabeça no fundo de igarapé, em Belterra


Depois de pular na água, Erik Vieira dos Santos não sentiu as pernas e foi socorrido por amigos. Operação durou três horas e meia.
Uma operação foi montada por militares do Corpo de Bombeiros para resgatar um turista paulista que pulou em um igarapé, bateu a cabeça no fundo e não conseguiu mover mais as pernas. O acidente aconteceu na tarde de segunda-feira (30) em um igarapé em Belterra, no oeste do Pará.

Os militares chegaram ao local conhecido como igarapé do Paulo às 16h30, dando início ao resgate. A operação foi realizada pelo sargento Jânio e os cabos Jefferson, Fernando e Galúcio.

O turista identificado como Erik Vieira dos Santos Frausto estava com amigos fazendo um passeio na região da comunidade Jamaraquá e tinha parado no igarapé para tomar banho. Erik pulou no manancial em um solto conhecido como “flecha”.

Depois de bater cabeça e não sentir mais as pernas, os amigos de Erik e comunitários o viram se debater na água. Eles retiraram o jovem em uma tábua e, pela gravidade apresentada, acionaram o Corpo de Bombeiros para fazer o transporte mais seguro da vítima até o hospital.

A operação contou com o apoio de comunitários, que disponibilizaram motocicletas para que o militares chegassem mais rápido ao igarapé. O trajeto foi feito por um ramal dentro da mata na ida, pois na volta tinha que ser feito caminhando.

Depois de cerca de uma hora e meia de caminhada, os bombeiros colocaram Erik na ambulância. Enquanto faziam o trajeto, a maca com o jovem foi revezada entre comunitários e militares. A equipe saiu de dentro da mata às 20h.

O turista paulista que estava hospedado na vila de Alter do Chão foi levado para o Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo, em Santarém.

Quadro clínico

Em nota, o Hospital Dr. Alberto Tolentino Sotelo informou que Erik Vieira dos Santos Frausto está estável, mas o quadro é grave. A equipe médica entendeu que existe a necessidade de um atendimento de alta complexidade. O paciente aguarda vaga no Hospital Regional do Baixo Amazonas.

Fonte: G1 Santarém Imprima esta Postagem

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