Entre os tipos mais frequentes de incêndios este ano estão o fogo no mato com 101 casos, fogo em edificação (32), fogo em veiculo (09) e fogo em medidores de energia elétrica instalados em postes com 26 ocorrências. Esse ano não foi registrado nenhum caso de fogo em embarcação.
Em 2010 o relatório apontou que no mesmo período foram registrados 94 casos de fogo no mato, 1 caso de fogo em embarcação, 23 de fogo em edificação, 6 de fogo em veículos e 16 de fogo em medidores de energia elétrica em postes.
Segundo o relatório, em 2010 somente em outubro foram registrados 87 casos de fogo no mato. Informação que preocupa o Corpo de Bombeiros, uma vez que esse é o período mais quente do ano. Segundo o Tenente Coronel Tavernard, comandante do 4º GBM, diariamente os militares recebem uma média de oito chamados para esse tipo de ocorrência.
Ele ressalta que medidas podem evitar incidentes que podem provocar acidentes e deixar danos não apenas materiais, mas para a vida dos próprios moradores que ainda insistem em atear fogo em lixo e resto de plantações. “Aqui é muito comum a prática de atear fogo no lixo e até no preparo das terras sem ser feito o aceiro, mas é bom que essa medida de segurança seja sempre tomada” falou o comandante Tavernard.
Um fator negativo que também contribui para esse tipo de sinistro é o da falta de conscientização dos fumantes que jogam os restos de cigarro pelas estradas que com o clima seco acabam proliferando as chamas e causando prejuízos a toda a população. Esse tipo de prática é considerada criminosa e pode ser denunciada às autoridades municipais e até federais.
Por Martha Costa
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