O imóvel, situado na Travessa 3 de Maio, entre as Avenidas José Malcher e Magalhães Barata, possuía 34 andares, estava na fase de acabamento e deveria ser entregue em dezembro deste ano pela construtora Real Engenharia.
Cogitou-se que cerca de 20 operários trabalhavam na obra, mas foi confirmado que apenas 6 estavam no local no momento do acidente, e segundo informações do Major BM Augusto Sérgio Lima de Almeida, Coordenador Adjunto da Defesa Civil (foto ao lado), possivelmente 5 trabalhadores foram soterrados.O Corpo de Bombeiros mobilizou todos os seus militares de folga para ajudarem nos serviços de resgate.
No final da tarde, duas pessoas foram resgatadas. Raimunda Araújo, 67 anos, moradora de uma casa que ficava ao lado do edifício, ficou soterrada nos escombros e está em estado grave no pronto socorro municipal. A outra vítima socorrida em estado grave foi o caseiro Donizete Silva, de outra moradia vizinha do prédio que foi atingida pelo desabamento. Segundo os moradores o homem tentou correr, mas não teve tempo de escapar.
Toda a área ao redor do prédio foi interditada pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, pois ainda há risco de desabamento, inclusive dos prédios vizinhos. A energia elétrica foi interrompida para facilitar o resgate das vítimas, já que além do prédio toda a fiação elétrica na travessa onde o prédio era localizado, também foi afetada pelo desabamento. A circulação de veículos na área foi interrompida para evitar mais trepidação.
Inúmeras residências no entorno do prédio estão rachadas por causa do abalo provocado pelo desabamento. Vários veículos que estavam estacionados próximo ao Real Class também foram atingidos pelos escombros do edifício.
Uma tragédia semelhante aconteceu em Belém no dia 13 de agosto de 1987, quando o Edifício Raimundo Farias desabou, matando 39 operários.
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Informações e imagens do Portal ORM e Terra
