quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Itaituba: "Homem-bomba" invade escritório da Celpa


Um homem descontrolado tumultuou o centro de Itaituba na manhã da última segunda-feira, 06.
Carregando 20 litros de gasolina, depois de ter derramado cinco litros em seu próprio corpo, José Antônio de Almeida, morador da Comunidade Sem Terra, invadiu o escritório da Rede Celpa, em Itaituba, na Travessa Victor Campos e ameaçou tocar fogo no prédio da empresa e em si mesmo.
Incomodados com a movimentação de José Antônio e as ameaças de explodir o prédio da Rede Celpa, populares acionaram o Corpo de Bombeiros (7º GBM) e a Polícia Militar, para resolver a situação.
O fato iniciou por volta de 9h, mas, segundo testemunhas, a situação foi controlada pelos órgãos de segurança somente às 10h30.
Populares informaram que ninguém conseguiu convencer Antônio a mudar de idéia e que várias autoridades estiveram no local tentando frear o possível ataque do “homem-bomba” ao prédio da Rede Celpa.
O secretário de saúde de Itaituba, o médico Manuel Diniz, foi acionado e após adentrar no prédio tranqüilizou José Antônio e o convenceu a  sair do local sem oferecer resistência. O homem deixou o local em um carro do Corpo de Bombeiros, sem ser algemado.

Causas
As causas da atitude terrorista de José Antônio, de acordo com moradores de Itaituba, teriam sido por causa da queda de um poste de energia na Comunidade de Sem Terra. Ele também teria contado aos moradores que depois que sua mulher contraiu câncer e que um filho seu se acidentou, queria se matar para esquecer os problemas.
Para as autoridades de segurança de Itaituba, José Antônio sofre de distúrbios mentais. Durante a ação de Antônio, os fios de alta tensão das redondezas do prédio do escritório da Rede Celpa foram desconectados, sendo religados 20 minutos depois que o problema foi resolvido.
O Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, prefeito Walmir Climaco, médicos, vereadores e todo um aparato estiveram no local para demover o homem da idéia de incendiar o prédio, mas irredutível ele espalhou gasolina no escritório, pediu para os funcionários e demais pessoas saírem e por mais de uma hora ameaçou atear fogo.
O homem justificou seu gesto quase tresloucado por estar sofrendo com o problema de saúde do filho sem poder ter acesso a hospitais. Logo vem outra versão de que um poste da empresa energética tinha caído sobre sua casa e machucado seu filho. Quando José Antônio recorreu à Celpa, teria sido ignorado pela empresa.
Após se render, sem violências, os Bombeiros e Policia Militar levaram José Antônio ao Hospital Municipal.

Fonte: O Impacto
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